Sabe aqueles dias que você sente vontade de chorar e questionar porque está no mundo? Que você apenas existe.
Que todos os sonhos que criou ou que buscou a maioria não vai conseguir realiza-los?
Que as oportunidades de amar já se esgotou e que agora é “ir levando”.
Que sua vida é sem graça e monótona, que nada acontece.
Que dorme bem todas as noites, sem perder o sono um só instante, para pensar nos acontecimentos do dia seguinte.
Que o frio na espinha de sentir aquela paixão, sensação que transcende a alma, você sabe que nunca mais sentirá.
Mas, de repente você sabe que “ir levando” é ter medo de viver...
É adiar as possibilidades de hoje para amanhã
É deixar de ser protagonista de seu destino
É não namorar a vida
De não encontrar a felicidade através de pequenos gestos, nas pequenas coisas e nos momentos.
De repente é preciso descobrir-se, encontrar um sentido para viver.
Abrir o coração para o amor, abastecer-se de fé.
Deixar o sorriso acontecer... se as lágrimas surgirem, que sejam derramadas.
Tudo só depende de nós, pois o amor também é esperar por um recomeço é voltar no tempo e viver coisas que nunca ficaram esquecidas. É transformar a nós mesmos e ao mundo .
“Ir levando” é cruzar os braços para os fatos a nossa volta, é “não ver”, é “não escutar”, é não viver uma permanente construção de nós mesmos.
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