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terça-feira, 16 de março de 2010

Reflexão



Toda noite, gosto de me sentar para assistir as novas notícias do jornal.Percebo que essas notícias são as mesmas de ontem, claro muda-se o protagonista, o cenário.Mesmo assim fico atenta.
Às vezes para variar vou mudando de canal... não adianta as notícias são as mesmas, as mesmas histórias, os mesmos acontecimentos .Fico questionando o que está errado, é o homem ou o mundo? Mas uma coisa é dependente da outra.
O mundo é feito de gente, como eu, como você. Então a falha é nossa?
Temos notícias do mundo inteiro, sobre política, sobre guerra, terrorismo e violência. Existe uma crescente onda de violência explícita e gratuita entre os seres humanos, sejam eles de qualquer classe social, que vivem no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
Estamos nos acostumando cada vez mais com a violência que é praticada nos grandes centros urbanos. Tanto que assistimos a filmes e seriados de TV que retratam essa realidade e já não estamos mais nos assustando com isso. Pelo contrário, virou uma diversão com direito a poltrona e pipoca e bilheterias milionárias.
Percebo que o mundo é dos mais poderosos, que faz e desfaz. Criam-se leis a favor deles próprios, para levar vantagem em tudo. Na política, corrupção, falta de ética e moral leva a desacreditar que eu e você estamos abandonados a própria sorte.
Mas... somos a maioria, precisamos refletir para que mudanças aconteçam.Não devemos cruzar os braços e deixar as coisas rolar do jeito que está, é preciso lutar e cobrar mais das pessoas que nos representam.





quarta-feira, 10 de março de 2010


Nada é preciso dizer...
É só sonhar
É só amar

terça-feira, 9 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Amanhecer sorrindo





Comece a sorrir mais cedo.Não reclame, agradeça pela oportunidade de acordar mais um dia.
O sorriso é contagiante espalhe-o, fale de coisas boas, de saúde de sonhos, de amor.
Não se lamente. Ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom na vida.
Viva emoções, sonhe.
Cultive seu interior, extraia o máximo de pequenas coisas. Deixe que as pessoas saibam como são importantes para você e que você as estima .
Repense os valores e dê a chance de crescer e ser mais feliz.Trabalhe com alegria, busque tudo com garra e determinação.
Mude, opine, ame o que faz..
Transforme seus momentos em oportunidades de ser feliz, assim você tornará seus sonhos em realidade.Fique feliz com o sucesso alheio, como seria com o seu próprio sucesso.
Cresça, desenvolva suas habilidades e seu talento, acredite, tenha fé.
Perdoe, esqueça a mágoa, seja forte para vencer o medo de ser feliz.
Ame muito, antes de tudo a você mesmo, ria das coisas engraçadas, de seus problemas, de seus erros e porque não da vida?
Quando rimos de nós mesmos, percebemos que tudo fica mais fácil e aí acordamos para a vida mais fortes e determinados.
E você irá descobrir que agindo assim, além de tudo, você vai se divertir e apreciar muito mais o seu viver

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ser feliz

Hoje é um bom dia para ser feliz!
Apesar de todos os desafios que a vida nos prepara, vale à pena viver a vida.
É preciso deixar de ser vitima dos problemas e construir a própria história.
Não devemos ter medo de nossos sentimentos.
Devemos amar, sonhar e buscar.
Quando somos felizes, vivemos como crianças livres e alegres que habitam em nós.
Temos maturidade e coragem para ouvir um “não” ou, “eu errei”.
Temos a ousadia de pedir perdão e dizer “te amo”
Ser feliz é ver a vida acontecer.
É recomeçar quando errar o caminho.
É chorar de alegria... É rir até chorar.
Ser feliz é não desistir do amor, das amizades e de si mesmo

terça-feira, 2 de março de 2010



O CAFÉ ESTÁ NA MESA
José Antonio

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido.

Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite. Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um. – Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre. E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos.

Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia. –

Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre.

Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora.

A nossa também era assim. Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes.

Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia: – Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga?

A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança...

Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.

Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa...

A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa.

Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa: – Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite....

Que saudade do compadre e da comadre!


Recebi por email e achei lindo...que saudades!